Brasão da Diocese
Cada
vez mais o povo brasileiro se conscientiza da importância de conhecer a
sua história. É sempre maior o número de pessoas que sabe dar
importância ao conhecimento das raízes familiares, da terra onde nasceu
e da fé que pratica. Este artigo responde, resumidamente, as
necessidades de conhecer a história da comunidade cristã católica
denominada de DIOCESE DE PETROLINA.
O Catecismo da Igreja Católica define uma diocese como uma comunidade de fiéis cristãos vivendo em comunhão na fé, na prática dos sacramentos, e com um bispo ordenado na sucessão apostólica. A comunidade católica atualmente ligada ao bispo de Petrolina pertenceu primeiramente à diocese de Olinda e Recife. No início do século XX foi incorporada à cidade de Floresta e depois a Pesqueira.
A comunidade diocesana de Petrolina está distribuída em uma área que compreende um terço do Estado de Pernambuco. A área é composta pelos seguintes municípios: Afrânio, Araripina, Bodocó, Cedro, Dormentes, Exu, Granito, Ipubi, Lagoa Grande, Moreilândia, Ouricuri, Parnamirim, Petrolina, Salgueiro, Santa Cruz, Santa Filomena, Santa Maria da Boa Vista, Serrita, Terra Nova, Trindade, Verdejante.
O presente texto foi publicado como artigo de jornal da Pastoral Familiar de Petrolina. Aqui fizemos algumas atualizações sempre com a intenção de oferecer uma visão geral da vida da comunidade católica diocesana que é atualmente pastoreada por D. Paulo Cardoso.
Para alcançar tal objetivo apresentamos algumas notícias de acontecimentos ocorridos durante a presença de seis pastores diocesanos. Esperamos que este “resumo” possa ajudar o leitor a dar os primeiros passos no conhecimento da ação da comunidade eclesial católica, oficializada como Diocese em 30.11.1923, pelo papa Pio XI.
O leitor poderá aprofundar os conhecimentos, utilizando vários escritos que produzimos nos últimos anos. Tais publicações, também, permitem o leitor conhecer a ação da igreja católica em momentos históricos anteriores à data de criação da Diocese.
A diocese de Petrolina foi criada pelo Papa por solicitação do bispo de Pesqueira, D. José de Oliveira Lopes e divide-se em seis períodos:
O Catecismo da Igreja Católica define uma diocese como uma comunidade de fiéis cristãos vivendo em comunhão na fé, na prática dos sacramentos, e com um bispo ordenado na sucessão apostólica. A comunidade católica atualmente ligada ao bispo de Petrolina pertenceu primeiramente à diocese de Olinda e Recife. No início do século XX foi incorporada à cidade de Floresta e depois a Pesqueira.
A comunidade diocesana de Petrolina está distribuída em uma área que compreende um terço do Estado de Pernambuco. A área é composta pelos seguintes municípios: Afrânio, Araripina, Bodocó, Cedro, Dormentes, Exu, Granito, Ipubi, Lagoa Grande, Moreilândia, Ouricuri, Parnamirim, Petrolina, Salgueiro, Santa Cruz, Santa Filomena, Santa Maria da Boa Vista, Serrita, Terra Nova, Trindade, Verdejante.
O presente texto foi publicado como artigo de jornal da Pastoral Familiar de Petrolina. Aqui fizemos algumas atualizações sempre com a intenção de oferecer uma visão geral da vida da comunidade católica diocesana que é atualmente pastoreada por D. Paulo Cardoso.
Para alcançar tal objetivo apresentamos algumas notícias de acontecimentos ocorridos durante a presença de seis pastores diocesanos. Esperamos que este “resumo” possa ajudar o leitor a dar os primeiros passos no conhecimento da ação da comunidade eclesial católica, oficializada como Diocese em 30.11.1923, pelo papa Pio XI.
O leitor poderá aprofundar os conhecimentos, utilizando vários escritos que produzimos nos últimos anos. Tais publicações, também, permitem o leitor conhecer a ação da igreja católica em momentos históricos anteriores à data de criação da Diocese.
A diocese de Petrolina foi criada pelo Papa por solicitação do bispo de Pesqueira, D. José de Oliveira Lopes e divide-se em seis períodos:
I. Período de D. ANTÔNIO MARIA MALAN (1924-1931)
Este primeiro
momento é marcado por uma ação de transição de simples freguesia de
Pesqueira à nova diocese. Caracteriza esse período a ação destemida do
ítalo-francês, D. Malan, que adotou como lema: “Mandou-me evangelizar
os pobres”.
A posse de D. Malan aconteceu no dia 15.08.1924. Durante o seu episcopado em Petrolina, ele se esforçou no sentido de dotar a diocese de uma infra-estrutura mínima, requerida por uma diocese, a fim de que pudesse promover sua ação evangelizadora. Este período é, portanto, aquele de organização e estruturação da diocese que recebe: mais força humana – com a vinda de padres religiosos (salesianos) e seminaristas – e mais condições materiais necessárias ao trabalho pastoral; criação de novas paróquias; aquisição de terras; construção de residência episcopal, catedral diocesana, seminário, escolas.
Mesmo sendo Petrolina ainda muito pequena, o espírito visionário de D. Malan levou-o a pensar na construção de igrejas em locais periféricos. Foi assim quando quis construir uma capela no bairro “Atrás da Banca” e outra na área que corresponde, hoje, à extensão do Colégio D. Bosco. As construções só puderam ser realizadas em outro episcopado.
Petrolina foi abençoada por Deus em ter recebido um bispo com a garra de D. Malan: homem sonhador, empreendedor, obstinado, um grande lutador. Esses traços do seu caráter impediram-no de desanimar – como aconteceu com bispos colocados em dioceses circunvizinhas – diante de diocese tão difícil: com uma área territorial gigante, seca e paupérrima; com um pouquíssimo número de sacerdotes; constituída de umas poucas paróquias.
Embora poucas as paróquias – Petrolina, Boa Vista, Cabrobó, Leopoldina [Parnamirim], Serrinha [Serrita], Ouricuri, São Gonçalo [Araripina], Exu e Granito – há enormes dificuldades de comunicação entre elas. As distâncias são grandes; o meio de transporte da época é o cavalo. Numa situação como essa, o bispo usou como meio de comunicação as suas cartas pastorais ou o jornal O Pharol. Esse órgão criado pelo jornalista João F. Gomes recebeu de D. Malan um material trazido da França e se tornou um aliado da diocese, ajudando, assim, o bispo a quebrar as barreiras da incomunicação.
A igreja de D. Malan é ainda aquela esquematizada no Concílio de Trento. Este modelo é profundamente hierarquizado e centralizado, permitindo a participação dos leigos, quase que somente, nas associações: Apostolado da Oração, Filhas de Maria, e em ações de apoio material e logístico ao trabalho evangelizador. O bispo é o príncipe da Igreja.
D. Malan governou a diocese de Petrolina até 28.10.1931 quando faleceu em S. Paulo. Substituiu-o na direção da diocese o Vigário Geral do bispo, o Mons. Ângelo Sampaio que esteve à frente da diocese até 15.11.1933, quando tomou posse o segundo bispo.
A posse de D. Malan aconteceu no dia 15.08.1924. Durante o seu episcopado em Petrolina, ele se esforçou no sentido de dotar a diocese de uma infra-estrutura mínima, requerida por uma diocese, a fim de que pudesse promover sua ação evangelizadora. Este período é, portanto, aquele de organização e estruturação da diocese que recebe: mais força humana – com a vinda de padres religiosos (salesianos) e seminaristas – e mais condições materiais necessárias ao trabalho pastoral; criação de novas paróquias; aquisição de terras; construção de residência episcopal, catedral diocesana, seminário, escolas.
Mesmo sendo Petrolina ainda muito pequena, o espírito visionário de D. Malan levou-o a pensar na construção de igrejas em locais periféricos. Foi assim quando quis construir uma capela no bairro “Atrás da Banca” e outra na área que corresponde, hoje, à extensão do Colégio D. Bosco. As construções só puderam ser realizadas em outro episcopado.
Petrolina foi abençoada por Deus em ter recebido um bispo com a garra de D. Malan: homem sonhador, empreendedor, obstinado, um grande lutador. Esses traços do seu caráter impediram-no de desanimar – como aconteceu com bispos colocados em dioceses circunvizinhas – diante de diocese tão difícil: com uma área territorial gigante, seca e paupérrima; com um pouquíssimo número de sacerdotes; constituída de umas poucas paróquias.
Embora poucas as paróquias – Petrolina, Boa Vista, Cabrobó, Leopoldina [Parnamirim], Serrinha [Serrita], Ouricuri, São Gonçalo [Araripina], Exu e Granito – há enormes dificuldades de comunicação entre elas. As distâncias são grandes; o meio de transporte da época é o cavalo. Numa situação como essa, o bispo usou como meio de comunicação as suas cartas pastorais ou o jornal O Pharol. Esse órgão criado pelo jornalista João F. Gomes recebeu de D. Malan um material trazido da França e se tornou um aliado da diocese, ajudando, assim, o bispo a quebrar as barreiras da incomunicação.
A igreja de D. Malan é ainda aquela esquematizada no Concílio de Trento. Este modelo é profundamente hierarquizado e centralizado, permitindo a participação dos leigos, quase que somente, nas associações: Apostolado da Oração, Filhas de Maria, e em ações de apoio material e logístico ao trabalho evangelizador. O bispo é o príncipe da Igreja.
D. Malan governou a diocese de Petrolina até 28.10.1931 quando faleceu em S. Paulo. Substituiu-o na direção da diocese o Vigário Geral do bispo, o Mons. Ângelo Sampaio que esteve à frente da diocese até 15.11.1933, quando tomou posse o segundo bispo.
II. Período de D. IDÍLIO JOSÉ SOARES (1933-1943)
Com o lema
“Santifica-os na Verdade”, assumiu a diocese D. Idílio José Soares em
15.11.1933. Ele era paulista de Campinas e recebeu na cidade o titulo
de “bispo dos pobres” pela sua intimidade e amor aos pobres. De fato,
nesse período vamos encontrar o bispo diocesano preocupado com a fome e
com a saúde de seus diocesanos. Neste sentido são retomadas as obras
do hospital – única grande obra realizada neste período – e a fundação
de algumas associações voltadas para a assistência aos pobres e à
infância carente.
Além disso, há também preocupação com a formação de padres que era ainda em pequeno número. Na linha vocacional, D. Idílio muito investiu – com ajudas arranjadas no sul do país – no Seminário Sagrado Coração, instituição fundada pelo bispo antecessor, de onde saíram vários padres.
A participação leiga em certas ações pastorais ainda era tímida, mas já dava passos no sentido de tornar-se mais efetiva. Esforços neste sentido aconteceram com a implantação da Ação Católica, que ganhará mais força e produzirá grandes resultados no governo de D. Avelar.
No governo de D. Idílio, a comunicação do bispo com os fieis se faz: através de uma espécie de carta pastoral, que era também prestação de contas; por meio do jornal O Pharol e através de um sistema de alto falantes que funcionava na Praça da Bandeira (hoje chamada de Praça do Centenário).
O governo de D. Idílio é também aquele em que surgem: a “Festa do Vaqueiro”, a semente do Instituto S. José que mais tarde será incrementado pelo bispo seguinte e a reabertura das portas do Ginásio D. Bosco, fechado quando da saída de Pe. Vallarino.
Ao receber a notícia de transferência para a diocese de Campinas, D. Idílio nomeou Vigário Capitular o, também Vigário Geral, Mons. Ângelo Sampaio. A nomeação foi feita aos 29.07.1943. A posse do Monsenhor aconteceu aos 06.09.1943 e ele permaneceu no cargo até 15.12.1946.
Além disso, há também preocupação com a formação de padres que era ainda em pequeno número. Na linha vocacional, D. Idílio muito investiu – com ajudas arranjadas no sul do país – no Seminário Sagrado Coração, instituição fundada pelo bispo antecessor, de onde saíram vários padres.
A participação leiga em certas ações pastorais ainda era tímida, mas já dava passos no sentido de tornar-se mais efetiva. Esforços neste sentido aconteceram com a implantação da Ação Católica, que ganhará mais força e produzirá grandes resultados no governo de D. Avelar.
No governo de D. Idílio, a comunicação do bispo com os fieis se faz: através de uma espécie de carta pastoral, que era também prestação de contas; por meio do jornal O Pharol e através de um sistema de alto falantes que funcionava na Praça da Bandeira (hoje chamada de Praça do Centenário).
O governo de D. Idílio é também aquele em que surgem: a “Festa do Vaqueiro”, a semente do Instituto S. José que mais tarde será incrementado pelo bispo seguinte e a reabertura das portas do Ginásio D. Bosco, fechado quando da saída de Pe. Vallarino.
Ao receber a notícia de transferência para a diocese de Campinas, D. Idílio nomeou Vigário Capitular o, também Vigário Geral, Mons. Ângelo Sampaio. A nomeação foi feita aos 29.07.1943. A posse do Monsenhor aconteceu aos 06.09.1943 e ele permaneceu no cargo até 15.12.1946.
III. Período de D. AVELAR BRANDÃO VILELLA (1946-1956)
O caráter discreto,
reservado de D. Idílio foi substituído pela elegância principesca, o
vigor intelectual e oratório, a simpatia e habilidades diplomáticas do
alagoano D. Avelar. O novo pastor tomou posse do governo diocesano em
15.12.1946. Com o lema “Da plenitude de Cristo”, direcionou o seu
trabalho no sentido de formar a sociedade – dentro e fora da diocese –
para enfrentar o crescente secularismo, individualismo, a ameaça
comunista e a crescente mudança de costumes. Para ele a solução desses
problemas reside na participação dos leigos organizados em associações
como a Ação Católica. Essa é – para o bispo – a plenitude da Igreja,
que é a plenitude de Cristo, que é, finalmente, a plenitude do Pai.
O que afirmamos, explica por que há, neste período, uma crescente – e já ensaiada no governo de D. Idílio – participação dos leigos, na vida da Igreja. Na época, os leigos são incentivados a agir, como católicos, nos diversos setores da sociedade. Da mesma forma, são motivados a participar no interior da Igreja onde formam grupos voltados ao crescimento de uma consciência de amor a Deus e à Pátria.
Mas D. Avelar não se preocupa somente com os leigos. Era um homem convencido da importância do clero e de sua colaboração. Por isso, ordenou vários padres e lançou – no terreno da granja Sta. Isabel – a pedra fundamental daquilo que, se tivesse se concretizado, seria o Seminário Diocesano.
O governo de D. Avelar, não se caracteriza como um período de realização de muitas e grandes construções. Esse bispo construiu a praça D. Malan e o Centro Social Pio XI onde funcionavam cursos profissionalizantes, tratamento dentário, clube de mães, lactário, escola primaria e círculo de pais e mestres. Mais ou menos na mesma linha criou a Escola de Economia Domestica; melhorou o instituto S. José. Também arranjou com o governo o chamado Posto de Colonização, inaugurando um período de forte cooperação entre Igreja e o mundo político, que teve o seu auge no governo seguinte. No posto foram feitas experiências pioneiras no campo de irrigação e que estavam ligadas com outra realização, a das semanas Ruralistas.
O grande acontecimento desse período foi à realização do Congresso Eucarístico Diocesano. Outros acontecimentos: as páscoas (por grupos sociais); a visita da imagem peregrina de Fátima; no campo vocacional, ordenou vários padres.
Preocupado em oferecer uma leitura sadia e melhorar a comunicação entre os diocesanos, fundou o grande órgão de comunicação diocesano, da época, o jornal Cristo Rei.
Se D. Malan viajava muito para arranjar recursos para suas construções, D. Avelar viajará muito para fazer palestras sobre assuntos eclesiais. A presença dele em outras localidades nordestinas abriu as portas para o futuro cardinalato.
D. Avelar deixou Petrolina em fevereiro de 1957.
O que afirmamos, explica por que há, neste período, uma crescente – e já ensaiada no governo de D. Idílio – participação dos leigos, na vida da Igreja. Na época, os leigos são incentivados a agir, como católicos, nos diversos setores da sociedade. Da mesma forma, são motivados a participar no interior da Igreja onde formam grupos voltados ao crescimento de uma consciência de amor a Deus e à Pátria.
Mas D. Avelar não se preocupa somente com os leigos. Era um homem convencido da importância do clero e de sua colaboração. Por isso, ordenou vários padres e lançou – no terreno da granja Sta. Isabel – a pedra fundamental daquilo que, se tivesse se concretizado, seria o Seminário Diocesano.
O governo de D. Avelar, não se caracteriza como um período de realização de muitas e grandes construções. Esse bispo construiu a praça D. Malan e o Centro Social Pio XI onde funcionavam cursos profissionalizantes, tratamento dentário, clube de mães, lactário, escola primaria e círculo de pais e mestres. Mais ou menos na mesma linha criou a Escola de Economia Domestica; melhorou o instituto S. José. Também arranjou com o governo o chamado Posto de Colonização, inaugurando um período de forte cooperação entre Igreja e o mundo político, que teve o seu auge no governo seguinte. No posto foram feitas experiências pioneiras no campo de irrigação e que estavam ligadas com outra realização, a das semanas Ruralistas.
O grande acontecimento desse período foi à realização do Congresso Eucarístico Diocesano. Outros acontecimentos: as páscoas (por grupos sociais); a visita da imagem peregrina de Fátima; no campo vocacional, ordenou vários padres.
Preocupado em oferecer uma leitura sadia e melhorar a comunicação entre os diocesanos, fundou o grande órgão de comunicação diocesano, da época, o jornal Cristo Rei.
Se D. Malan viajava muito para arranjar recursos para suas construções, D. Avelar viajará muito para fazer palestras sobre assuntos eclesiais. A presença dele em outras localidades nordestinas abriu as portas para o futuro cardinalato.
D. Avelar deixou Petrolina em fevereiro de 1957.
IV. Período de D. ANTÔNIO CAMPELO DE ARAGÃO (1957-1975)
Adotando o lema
“Tudo farei pelos eleitos”, tomou posse em 24.02.1957 o quarto bispo
diocesano, Antônio Campelo de Aragão. “Dom Campelo” como era chamado,
era pernambucano de Garanhuns, homem simples, mas do porte principesco.
Possuía uma voz de trovão; era dono de um discurso bombástico. Homem
de índole sonhadora e empreendedora reintroduziu na diocese o estilo
salesiano. Por isto, com ele, reaparecem as grandes construções, os
grandes projetos. No seu governo serão realizadas muitas obras, algumas
voltadas às necessidades mais diretas da evangelização, outras com
preocupação social nos diversos campos da vida humana (educação, saúde,
irrigação, profissionalização, habitação, comunicação social).
Pedinchão como D.Malan, ele sabia arranjar verbas com os representantes do governo local, estadual e federal, para construir obras a favor da população de toda a sua diocese. Assim, Petrolina que até então tinha sido sempre a única cidade diretamente beneficiada com o trabalho dos bispos, teve que aprender que o bispo diocesano não é uma propriedade única sua.
De fato, D. Campelo passou parte do seu tempo viajando pelo interior da diocese, descentralizando, assim, o trabalho pastoral do bispo. Se D. Malan, construiu a Catedral, foi D. Campelo que conquistou, para a diocese, esse grande, popular e, por enquanto imprescindível púlpito da era moderna: a Emissora Rural a voz do S. Francisco.
No campo vocacional, D. Campelo, em tempos difíceis e - segundo suas próprias palavras -“desadorados”, reabriu o seminário local; iniciou a construção de um prédio para o funcionamento do seminário; criou no palácio diocesano um grupo de seminaristas menores; enviou seminaristas para seminários menores, existentes em outras dioceses; formou padres que deram uma contribuição inestimável à diocese e à sociedade sertaneja e brasileira.
Também trabalhou no sentido de incentivar as vocações femininas. Para isso, concentrou-se na criação de uma congregação religiosa: As Mensageiras de Santa Maria e, mais tarde, as Medianeiras da Paz.
D. Campelo foi ainda o bispo que governou a Igreja de Petrolina num período de importante transição na vida eclesial. Ele, com formação tridentina, teve que saber escolher uma nova visão da Igreja proclamada pelo Concilio Vaticano II. Sofreu, vendo cair um estilo de Igreja que estava acostumado, mas, por outro lado, soube acolher com tolerância muitas dessas mudanças. Entre elas, lembramos a participação mais efetiva do leigo na Igreja, participação já, em graus menores, ensaiada no governo dos bispos predecessores.
De fato, foi durante o pastoreio de D. Campelo que surgiu o Secretariado de Pastoral que passou a reunir, organizar, planejar e avaliar a ação de muitos grupos pastorais criados na época e sob incentivo do próprio secretario: grupos de jovens, cursilhistas, semanas e cursos bíblicos, estudos catequéticos, etc.
O trabalhador rural, também ganhou com a presença de D. Campelo. Foi com a ajuda da diocese que os camponeses começaram a se articular, a aprender os seus direitos, a mostrar a cara na cidade, através dos famosos desfiles das Legiões Agrárias. Foi o trabalho do bispo, através dos seus colaboradores, que organizou o Sindicato dos Trabalhadores, cedendo inclusive em espaço para funcionar, até terem a própria sede.
Em missa e fazendo um discurso emocionado D. Campelo despediu-se da diocese. Para dirigir a diocese até a chegada de um novo bispo, o Conselho Presbiteral escolheu como Vigário Capitular, isto é, vigário encarregado de governar interinamente a diocese o Pe. Gonçalo Pereira Lima. A nomeação aconteceu no dia 25.02. 1975 e ele coordenou a Diocese até a posse do novo bispo.
Pedinchão como D.Malan, ele sabia arranjar verbas com os representantes do governo local, estadual e federal, para construir obras a favor da população de toda a sua diocese. Assim, Petrolina que até então tinha sido sempre a única cidade diretamente beneficiada com o trabalho dos bispos, teve que aprender que o bispo diocesano não é uma propriedade única sua.
De fato, D. Campelo passou parte do seu tempo viajando pelo interior da diocese, descentralizando, assim, o trabalho pastoral do bispo. Se D. Malan, construiu a Catedral, foi D. Campelo que conquistou, para a diocese, esse grande, popular e, por enquanto imprescindível púlpito da era moderna: a Emissora Rural a voz do S. Francisco.
No campo vocacional, D. Campelo, em tempos difíceis e - segundo suas próprias palavras -“desadorados”, reabriu o seminário local; iniciou a construção de um prédio para o funcionamento do seminário; criou no palácio diocesano um grupo de seminaristas menores; enviou seminaristas para seminários menores, existentes em outras dioceses; formou padres que deram uma contribuição inestimável à diocese e à sociedade sertaneja e brasileira.
Também trabalhou no sentido de incentivar as vocações femininas. Para isso, concentrou-se na criação de uma congregação religiosa: As Mensageiras de Santa Maria e, mais tarde, as Medianeiras da Paz.
D. Campelo foi ainda o bispo que governou a Igreja de Petrolina num período de importante transição na vida eclesial. Ele, com formação tridentina, teve que saber escolher uma nova visão da Igreja proclamada pelo Concilio Vaticano II. Sofreu, vendo cair um estilo de Igreja que estava acostumado, mas, por outro lado, soube acolher com tolerância muitas dessas mudanças. Entre elas, lembramos a participação mais efetiva do leigo na Igreja, participação já, em graus menores, ensaiada no governo dos bispos predecessores.
De fato, foi durante o pastoreio de D. Campelo que surgiu o Secretariado de Pastoral que passou a reunir, organizar, planejar e avaliar a ação de muitos grupos pastorais criados na época e sob incentivo do próprio secretario: grupos de jovens, cursilhistas, semanas e cursos bíblicos, estudos catequéticos, etc.
O trabalhador rural, também ganhou com a presença de D. Campelo. Foi com a ajuda da diocese que os camponeses começaram a se articular, a aprender os seus direitos, a mostrar a cara na cidade, através dos famosos desfiles das Legiões Agrárias. Foi o trabalho do bispo, através dos seus colaboradores, que organizou o Sindicato dos Trabalhadores, cedendo inclusive em espaço para funcionar, até terem a própria sede.
Em missa e fazendo um discurso emocionado D. Campelo despediu-se da diocese. Para dirigir a diocese até a chegada de um novo bispo, o Conselho Presbiteral escolheu como Vigário Capitular, isto é, vigário encarregado de governar interinamente a diocese o Pe. Gonçalo Pereira Lima. A nomeação aconteceu no dia 25.02. 1975 e ele coordenou a Diocese até a posse do novo bispo.
V. Período de D. GERARDO ANDRADE PONTE (1975-1985)
Com o lema “Que eu
faça tudo pelo evangelho”, assumiu o governo diocesano o cearense de
Fortaleza, Mons. Gerardo Andrade Ponte. Durante o seu episcopado, a
diocese viveu um momento, até então, e em certo sentido, único na sua
historia. Pela primeira vez, um bispo diocesano deixa de ser
considerado um príncipe para aparecer apenas como pastor. Em completo
acordo com as orientações da CNBB, o bispo procura fazer do espaço
diocesano o lugar das Comunidades de Base e de uma ponderada denúncia
profética. Nesse sentido, e num esforço moderado, são mobilizadas todas
as forças diocesanas, de modo especial a Pastoral Rural. Essa, com o
auxilio financeiro da Alemanha, foi criada, no interior da Diocese, uma
grande rede de comunidades rurais. Ali os trabalhadores rurais
aprendem a viver a fé, mas também a discutir os problemas ligados à
vida do homem do campo e a lutar contra os inimigos concretos que os
impedem de crescer: os atravessadores, a seca, certa cultura, a falta
de condições financeiras, o isolamento.
Nesse período histórico diocesano, muito daquilo que a Igreja havia construído no passado, assume, na diocese e, de certo modo, em toda a América Latina, um aspecto bastante particular: à mentalidade da ajuda, puramente assistencial aos pobres, se sobrepõe aquela de oferecer-lhe possibilidades capazes de desenvolver as capacidades que o tornem sujeito, agente ativo da luta contra as causas da pobreza. Este é, por exemplo, o caso das obras desenvolvidas no interior da diocese (construção de mini-indústrias comunitárias), ou na cidade (apoio aos favelados do José e Maria e construção de 50 quartos para a população carente) que são acompanhados de um trabalho de conscientização e de organização comunitária; recomeço do trabalho vocacional; após um hiato de quinze anos, são ordenados novos padres; acontece um grande investimento na participação de leigos que, são muitos, e – continuando a tendência de crescimento começado em períodos anteriores – ocupam espaços sempre maiores e agora, muitos são liberados, ganhando tempo pleno para realizar os trabalhos pastorais.
Para D. Gerardo, o trabalho do leigo é importante, mas a colaboração dos padres é imprescindível. Por isso, ordenou vários padres, trouxe outros de fora e do exterior; também deixou construído um complexo de prédios que – no atual episcopado – foi alvo de reformas, recebeu o acréscimo de um pavilhão e passou a se chamar de Seminário S. José.
Além dos padres, tiveram atuação de vigários: os irmãos de Sta. Cruz, Edwim Nix e Noberto Lengrich (na Igreja de Areia Branca e, depois, na Vila Eduardo), a irmã Lucila, das irmãzinhas da Imaculada Conceição (na Igreja do Ouro Preto), as Irmãs Carmelitas de Vedruna, - Maria Del Socorro Millar, Luiza Cassiolato e Idalina Barion – em Exu e depois em Trindade.
Alguns realizaram um trabalho de destaque, sobretudo na área rural da diocese. Entre outros é preciso lembrar: Abdalaziz de Moura, Conceição Moura, Afonso Gossen e Gertrudes.
Outra preocupação foi à sustentação do clero e da sua formação. Isso levou o bispo a reorganizar o patrimônio existente, vendendo certas posses da diocese para construir obras que pudessem gerar rendas. Desse esforço, surgiram os edifícios João Paulo I e João Paulo II.
Quanto à pastoral, volta-se para o campo social e se torna um elemento de fomentação da organização popular, introduzindo pioneiramente na região um novo modo de se organizar e de reivindicar.
Para acompanhar o crescimento desenfreado da cidade, motivou e apoiou a construção de igrejas e/ou salões comunitários nos bairros da periferia petrolinense. Assim surgiram as igrejas e salões da Areia Branca (com residência), Vila Eduardo (com residência), José e Maria (com residência), D. Malan, Ouro Preto (com residência), Jardim Amazonas (com residência), Quilometro Dois e, também Lagoa Grande.
Em dezembro de 1986, D. Gerardo foi transferido para a diocese de Patos, na Paraíba. Ficou, no entanto, governando a diocese de Petrolina – como Administrador Apostólico – até a chegada de D. Paulo Cardoso, que é hoje o 6º Bispo Diocesano.
Nesse período histórico diocesano, muito daquilo que a Igreja havia construído no passado, assume, na diocese e, de certo modo, em toda a América Latina, um aspecto bastante particular: à mentalidade da ajuda, puramente assistencial aos pobres, se sobrepõe aquela de oferecer-lhe possibilidades capazes de desenvolver as capacidades que o tornem sujeito, agente ativo da luta contra as causas da pobreza. Este é, por exemplo, o caso das obras desenvolvidas no interior da diocese (construção de mini-indústrias comunitárias), ou na cidade (apoio aos favelados do José e Maria e construção de 50 quartos para a população carente) que são acompanhados de um trabalho de conscientização e de organização comunitária; recomeço do trabalho vocacional; após um hiato de quinze anos, são ordenados novos padres; acontece um grande investimento na participação de leigos que, são muitos, e – continuando a tendência de crescimento começado em períodos anteriores – ocupam espaços sempre maiores e agora, muitos são liberados, ganhando tempo pleno para realizar os trabalhos pastorais.
Para D. Gerardo, o trabalho do leigo é importante, mas a colaboração dos padres é imprescindível. Por isso, ordenou vários padres, trouxe outros de fora e do exterior; também deixou construído um complexo de prédios que – no atual episcopado – foi alvo de reformas, recebeu o acréscimo de um pavilhão e passou a se chamar de Seminário S. José.
Além dos padres, tiveram atuação de vigários: os irmãos de Sta. Cruz, Edwim Nix e Noberto Lengrich (na Igreja de Areia Branca e, depois, na Vila Eduardo), a irmã Lucila, das irmãzinhas da Imaculada Conceição (na Igreja do Ouro Preto), as Irmãs Carmelitas de Vedruna, - Maria Del Socorro Millar, Luiza Cassiolato e Idalina Barion – em Exu e depois em Trindade.
Alguns realizaram um trabalho de destaque, sobretudo na área rural da diocese. Entre outros é preciso lembrar: Abdalaziz de Moura, Conceição Moura, Afonso Gossen e Gertrudes.
Outra preocupação foi à sustentação do clero e da sua formação. Isso levou o bispo a reorganizar o patrimônio existente, vendendo certas posses da diocese para construir obras que pudessem gerar rendas. Desse esforço, surgiram os edifícios João Paulo I e João Paulo II.
Quanto à pastoral, volta-se para o campo social e se torna um elemento de fomentação da organização popular, introduzindo pioneiramente na região um novo modo de se organizar e de reivindicar.
Para acompanhar o crescimento desenfreado da cidade, motivou e apoiou a construção de igrejas e/ou salões comunitários nos bairros da periferia petrolinense. Assim surgiram as igrejas e salões da Areia Branca (com residência), Vila Eduardo (com residência), José e Maria (com residência), D. Malan, Ouro Preto (com residência), Jardim Amazonas (com residência), Quilometro Dois e, também Lagoa Grande.
Em dezembro de 1986, D. Gerardo foi transferido para a diocese de Patos, na Paraíba. Ficou, no entanto, governando a diocese de Petrolina – como Administrador Apostólico – até a chegada de D. Paulo Cardoso, que é hoje o 6º Bispo Diocesano.
VI. Período de D. PAULO CARDOSO DA SILVA (1985)
Desde 01.05.1985,
assume o governo diocesano o frade carmelita Paulo Cardoso da Silva.
Tendo como base o lema “Evangelizar os pobres”, a ação pastoral desse
bispo tem se pautado numa linha missionária e vocacional. O primeiro
aspecto concretiza-se através de uma constante conscientização da
dimensão missionária da evangelização cristã. Isto tem acontecido
através da ação de grupos missionários que se organizam em níveis
comunitários, paroquiais e diocesanos; realização de vários eventos
missionários (visitas missionárias do bispo às paroquiais, romarias);
criação de espaços apropriados às realizações missionárias (criação do
Santuário da Venerada Santa Cruz); promoção de eventos missionários
especiais (visita romeira ao Juazeiro do Pe. Cícero, visitas do frei
Damião, em 1990 e 1994); realização de eventos com temática vocacional e
missionária (“Fest Missio”, shows, exposições, palestras).
A segunda grande opção – a vocacional – tem se traduzido num esforço constante de levar os batizados a refletirem sobre a própria vocação e a assumirem esta dimensão da fé, inclusive como religioso ou presbítero (padre). Para isto tem havido um esforço de criar grupos vocacionais nas paróquias e na diocese. O resultado do conjunto de esforços tem sido o de um substancial aumento de vocações especiais, numa região historicamente sempre muito carente de sacerdotes e de religiosos.
A preocupação com o aumento de vocações sacerdotais foi sempre uma preocupação dos bispos petrolinenses. No entanto, o esforço feito nos últimos anos ampliou sensivelmente o número de padres. Atualmente o clero diocesano é formado por mais de cinqüenta padres contando com diocesanos e não diocesanos. Só de padres para a diocese foram ordenados, a partir de 1985, o número de 26, uma quantia jamais atingida anteriormente.
O crescimento no número de padres significou também um aumento no número de comunidades eclesiais atendidas. Isto quer dizer que, atualmente, fieis de várias partes da diocese contam – mais do que antes – com a presença de padres para animarem e coordenarem as comunidades na sua vivência da fé, na ação pastoral evangelizadora e para realizar os sacramentos (batismo, eucaristia, unção dos enfermos).
. A formação de um maior número de padres também foi facilitada pela criação de certa estrutura material e humana. Neste sentido foi ampliado e melhorado o prédio construído na época de D. Gerardo. O seminário passou a ser chamado de Seminário S. José e atualmente está sendo dirigido pelo Mons. Antonio Malan de Carvalho.
No Seminário, jovens provenientes de diversas regiões – sobretudo da diocese – recebem um ensino básico (Propedêutico) e em seguida cursam três anos de filosofia. A formação filosófica é ministrada por professores leigos e padres. Alguns dos padres receberam formação em institutos eclesiásticos brasileiros (Juiz de Fora – MG), outros foram capacitados nas mais importantes universidades eclesiásticas da Europa: a Pontifícia Universidade Gregoriana, Pontifícia Universidade Salesiana e a Pontifícia Universidade Maria Mater Ecclesiae.
Os mesmos professores ministram disciplinas também no Instituto de Teologia da Diocese de Petrolina. O instituto foi criado em 02.08.2005 e tem como objetivo de permitir aos leigos e religiosos o aprofundamento da fé. Atualmente o instituto conta com alunos também da diocese de Juazeiro e Bonfim.
Desde que D. Paulo assumiu a direção da Diocese, diversas congregações religiosas, masculinas e femininas, se somaram àquelas já existentes, isto é, às instituições femininas (irmãs Salesianas [no Colégio Maria Auxiliadora], Medianeiras da Paz [Centro Social Pó XI], Irmãzinhas da Imaculada Conceição [bairro Ouro Preto – Petrolina], Mensageiras de Santa Maria (Araripina), Carmelita da Caridade [Salgueiro]), Companhia das Filhas de Caridade (Casa da Criança) e masculinas (Frades Menores Capuchinhos (Ouricuri-Pe), Servos da Caridade (Salgueiro)).
As instituições incorporadas no presente governo diocesano foram: frades Carmelitas (Petrolina), Dominicanas de Santa Catarina de Sena (no Centro de Treinamento Diocesano), Carmelitas de Santa Terezinha (Santa Maria da Boa Vista), Carmelitas da Divina Providencia (bairro José e Maria – Petrolina), Servas da Caridade da Divina Providência (Serrita), Santa Maria da Providência (Serrita).
Ainda no presente episcopado continua a preocupação em dotar novos bairros de igrejas e /ou salões comunitários. Isso tem acontecido em toda a diocese, através da administração direta dos vigários. São várias as obras em construção ou já concluídas.
No campo das comunicações sociais foram feitos sucessivos investimentos na Emissora Rural dirigida no atual governo por vários diretores: Pe. Gonçalo P. Lima (Vigário Geral da Diocese no período), Pe. Pedro Paulo Tormena, Joaquim Florêncio Coelho (1991-1993), Pe. Domingos Viana Torres, Pe. Francisco Xavier (Bianchi) e, actualmente por Daniel Campos. Nesse Período, como nos anteriores, a Emissora teve constante renovação da aparelhagem, ampliadas as instalações (construção do Estúdio Panorâmico, Capela de S. Judas Tadeu); formação de um grupo de apoio financeiro, o Clube dos Ouvintes. Por trás desses avanços tem estado à preocupação de manter sempre moderno este resistente e poderoso meio de comunicação popular que é o rádio. A Emissora Rural tem exercido, historicamente, um papel importante na evangelização e no progresso da região do sertão de Pernambuco e até de outros Estados.
Falando em comunicação, não podemos deixar de lembrar a presença de vários programas radiofônicos de cunho evangelizador. Entre estes se destaca a comunicação diária, do bispo, com os diocesanos por meio do programa antes intitulado “Palavra de Vida, Palavra da Bíblia” e, atualmente, denominado “Anunciando Jesus, o Cristo Senhor”. Em outros níveis o bispo se comunica por meio de cartas. É, portanto, por meio desse meio simples e clássico de comunicar-se – a carta – que os colaboradores mais diretos do bispo (padres, freiras, leigos) têm acesso a uma decisão, programação, ou o modo de pensar do pastor.
Na mesma área da comunicação insere-se – ainda – a abertura da Livraria S. Paulo. Atualmente está em andamento a instalação da antena da Rede Vida, tornando mais acessível o sinal desse importante canal de televisão católico.
No que diz respeito à educação, D. Paulo, através da Prof. Terezinha Teixeira Coelho, tem potencializado o Colégio D. Bosco; mantendo-o, como sempre, na vanguarda da educação. Para tanto, além de outras ações, foram construídos vários pavilhões, criado o memorial D. Bosco, o setor de educação informática, a piscina olímpica Pe. José de Castro Filho, o laboratório Mons. Gonçalo P. Lima.
Com a preocupação de criar espaços para encontros estão sendo construídas, além da citada Casas dos Romeiros, de Santa Cruz da Venerada, um grande centro de encontros em Petrolina. Este centro soma-se a um menor – construído durante o governo de D. Gerardo – na propriedade chamada de “Pedra do Bode”. Logo no início do episcopado de D. Paulo na diocese de Petrolina, foi adquirido um complexo de prédio, em Salgueiro, chamado de CEPAMA.
No final de 2007 foi criado um escritório voltado para os assuntos administrativos. O escritório funciona numa dependência do Palácio Diocesano que foi inteiramente reformada e mobiliada para servir de centro administrativo diocesano. O centro é atualmente dirigido pelo Pe. Francisco Ferreira.
No campo social continuam os trabalhos, quase corriqueiros, realizados pelas várias pastorais e movimentos (Legião de Maria, Vicentinos, Renovação Carismática Católica, Pastoral de Saúde) em toda a diocese, visitando os doentes, distribuindo alimentos e roupas, cuidando das crianças, etc. Entre os trabalhos mais específicos e surgidos durante o atual governo estão os serviços da Pastoral da Criança (em união com a CNBB) e a pastoral social que se esforça no sentido de organizar melhor e de, inclusive, realizar o protesto anual – ainda muito tímido – denominado “Grito dos Excluídos”.
De mais especifico, no campo social, podemos citar: a fundação de creches, em cidades pequenas (Santa Cruz da Venerada, Dormentes, Lagoa de Fora e bairro S. Gonçalo [Petrolina]) com a ajuda de fiéis alemães; a construção, com a participação da Pastoral Familiar, da “Casa de Passagem Bom Samaritano” (destinada aos viajantes pobres que passam por Petrolina); o trabalho desenvolvido pelos servos da Caridade, em Salgueiro, isto é, pastoral do menor deficiente (PROAC – Projeto de Assistência à Criança e ao Adolescente), Creche N.Sra. Perpétuo Socorro, Abrigo Israel (casa de passagem), Lar S. Vicente, Projeto Ana Ataíde (acolhida a crianças rejeitadas pelas famílias), lactário (com leite de soja produzido por vaca mecânica), profissionalização de menores, construção de açudes e cisternas na zona rural; continuam as realizações sociais promovidas pela irmãs salesianas, em Petrolina e com o apoio de muitos, através do PETRAPE (instituição fruto do trabalho da Irmã Dourado) e do CEMAM, instituições voltadas para a promoção de menores.
Um evento de destaque foi à realização do COMIPE (Congresso Missionário de Petrolina). Realizado em outubro de 1995. Este congresso contou com a presença do núncio apostólico da época (Alfio Aradizzarda) e dos cardeais D. Lucas Moreira Neves (da Bahia) e D. Ivo Lorscheider (de Aparecida – São Paulo). Este ultimo aproveitou a oportunidade, para presentear a diocese de Petrolina com uma imagem de N. sra. Aparecida, trazida do Santuário Nacional de Aparecida, em S. Paulo.
Além do Núncio Apostólico e dos cardeais, participaram do COMIPA os bispos da região Nordeste II. Eles aproveitaram a oportunidade para realizar em Petrolina o seu encontro anual.
Um memorial à realização do COMIPA foi à construção de uma cruz em cimento armado, ao lado da Catedral. A cruz se somou ao conjunto formado pela Catedral e a Concha Acústica no centro da cidade de Petrolina.
Uma novidade no atual governo diocesano foi o crescimento da espiritualidade carismática católica. Acompanhando uma tendência nacional, este modo de vivenciar a fé instalou-se em toda a diocese e hoje conta com um grandioso número de participantes. Além de enfatizar uma experiência de fé – em alguns sentidos – bastante próxima às exigências do chamado pós-modernismo, os carismáticos desenvolvem também ações sociais de tipo assistencial aos mais pobres. Os carismáticos constituem atualmente uma força expressiva na ação evangelizadora diocesana.
Um grande esforço também tem sido feito na produção de uma história diocesana. Ciente da necessidade dos fiéis e da população em geral conhecer a caminhada da igreja no território diocesano, o bispo tem incentivado a pesquisa e a escrita da história. São já vários os frutos nesse sentido e os diocesanos já podem contar com a motivação que somente uma leitura crítica da história pode dar.
Desde 2006 a comunidade diocesana está vivenciando um clima especial de missão com a realização das Missões Populares. De uma ponta a outra do território diocesano acontecem retiros, encontros e movimentos missionários como sinal do esforço de melhor vivenciar o chamado de Cristo para construir o Reino de Deus.
D. Paulo teve três Vigários Gerais: o Mons. Gonçalo Pereira Lima, o mons. Beranrdino Padilha da Luz. O atual é o Mons. Antônio Malan de Carvalho que é reitor do Seminário S. José e compositor de música religiosa.
A segunda grande opção – a vocacional – tem se traduzido num esforço constante de levar os batizados a refletirem sobre a própria vocação e a assumirem esta dimensão da fé, inclusive como religioso ou presbítero (padre). Para isto tem havido um esforço de criar grupos vocacionais nas paróquias e na diocese. O resultado do conjunto de esforços tem sido o de um substancial aumento de vocações especiais, numa região historicamente sempre muito carente de sacerdotes e de religiosos.
A preocupação com o aumento de vocações sacerdotais foi sempre uma preocupação dos bispos petrolinenses. No entanto, o esforço feito nos últimos anos ampliou sensivelmente o número de padres. Atualmente o clero diocesano é formado por mais de cinqüenta padres contando com diocesanos e não diocesanos. Só de padres para a diocese foram ordenados, a partir de 1985, o número de 26, uma quantia jamais atingida anteriormente.
O crescimento no número de padres significou também um aumento no número de comunidades eclesiais atendidas. Isto quer dizer que, atualmente, fieis de várias partes da diocese contam – mais do que antes – com a presença de padres para animarem e coordenarem as comunidades na sua vivência da fé, na ação pastoral evangelizadora e para realizar os sacramentos (batismo, eucaristia, unção dos enfermos).
. A formação de um maior número de padres também foi facilitada pela criação de certa estrutura material e humana. Neste sentido foi ampliado e melhorado o prédio construído na época de D. Gerardo. O seminário passou a ser chamado de Seminário S. José e atualmente está sendo dirigido pelo Mons. Antonio Malan de Carvalho.
No Seminário, jovens provenientes de diversas regiões – sobretudo da diocese – recebem um ensino básico (Propedêutico) e em seguida cursam três anos de filosofia. A formação filosófica é ministrada por professores leigos e padres. Alguns dos padres receberam formação em institutos eclesiásticos brasileiros (Juiz de Fora – MG), outros foram capacitados nas mais importantes universidades eclesiásticas da Europa: a Pontifícia Universidade Gregoriana, Pontifícia Universidade Salesiana e a Pontifícia Universidade Maria Mater Ecclesiae.
Os mesmos professores ministram disciplinas também no Instituto de Teologia da Diocese de Petrolina. O instituto foi criado em 02.08.2005 e tem como objetivo de permitir aos leigos e religiosos o aprofundamento da fé. Atualmente o instituto conta com alunos também da diocese de Juazeiro e Bonfim.
Desde que D. Paulo assumiu a direção da Diocese, diversas congregações religiosas, masculinas e femininas, se somaram àquelas já existentes, isto é, às instituições femininas (irmãs Salesianas [no Colégio Maria Auxiliadora], Medianeiras da Paz [Centro Social Pó XI], Irmãzinhas da Imaculada Conceição [bairro Ouro Preto – Petrolina], Mensageiras de Santa Maria (Araripina), Carmelita da Caridade [Salgueiro]), Companhia das Filhas de Caridade (Casa da Criança) e masculinas (Frades Menores Capuchinhos (Ouricuri-Pe), Servos da Caridade (Salgueiro)).
As instituições incorporadas no presente governo diocesano foram: frades Carmelitas (Petrolina), Dominicanas de Santa Catarina de Sena (no Centro de Treinamento Diocesano), Carmelitas de Santa Terezinha (Santa Maria da Boa Vista), Carmelitas da Divina Providencia (bairro José e Maria – Petrolina), Servas da Caridade da Divina Providência (Serrita), Santa Maria da Providência (Serrita).
Ainda no presente episcopado continua a preocupação em dotar novos bairros de igrejas e /ou salões comunitários. Isso tem acontecido em toda a diocese, através da administração direta dos vigários. São várias as obras em construção ou já concluídas.
No campo das comunicações sociais foram feitos sucessivos investimentos na Emissora Rural dirigida no atual governo por vários diretores: Pe. Gonçalo P. Lima (Vigário Geral da Diocese no período), Pe. Pedro Paulo Tormena, Joaquim Florêncio Coelho (1991-1993), Pe. Domingos Viana Torres, Pe. Francisco Xavier (Bianchi) e, actualmente por Daniel Campos. Nesse Período, como nos anteriores, a Emissora teve constante renovação da aparelhagem, ampliadas as instalações (construção do Estúdio Panorâmico, Capela de S. Judas Tadeu); formação de um grupo de apoio financeiro, o Clube dos Ouvintes. Por trás desses avanços tem estado à preocupação de manter sempre moderno este resistente e poderoso meio de comunicação popular que é o rádio. A Emissora Rural tem exercido, historicamente, um papel importante na evangelização e no progresso da região do sertão de Pernambuco e até de outros Estados.
Falando em comunicação, não podemos deixar de lembrar a presença de vários programas radiofônicos de cunho evangelizador. Entre estes se destaca a comunicação diária, do bispo, com os diocesanos por meio do programa antes intitulado “Palavra de Vida, Palavra da Bíblia” e, atualmente, denominado “Anunciando Jesus, o Cristo Senhor”. Em outros níveis o bispo se comunica por meio de cartas. É, portanto, por meio desse meio simples e clássico de comunicar-se – a carta – que os colaboradores mais diretos do bispo (padres, freiras, leigos) têm acesso a uma decisão, programação, ou o modo de pensar do pastor.
Na mesma área da comunicação insere-se – ainda – a abertura da Livraria S. Paulo. Atualmente está em andamento a instalação da antena da Rede Vida, tornando mais acessível o sinal desse importante canal de televisão católico.
No que diz respeito à educação, D. Paulo, através da Prof. Terezinha Teixeira Coelho, tem potencializado o Colégio D. Bosco; mantendo-o, como sempre, na vanguarda da educação. Para tanto, além de outras ações, foram construídos vários pavilhões, criado o memorial D. Bosco, o setor de educação informática, a piscina olímpica Pe. José de Castro Filho, o laboratório Mons. Gonçalo P. Lima.
Com a preocupação de criar espaços para encontros estão sendo construídas, além da citada Casas dos Romeiros, de Santa Cruz da Venerada, um grande centro de encontros em Petrolina. Este centro soma-se a um menor – construído durante o governo de D. Gerardo – na propriedade chamada de “Pedra do Bode”. Logo no início do episcopado de D. Paulo na diocese de Petrolina, foi adquirido um complexo de prédio, em Salgueiro, chamado de CEPAMA.
No final de 2007 foi criado um escritório voltado para os assuntos administrativos. O escritório funciona numa dependência do Palácio Diocesano que foi inteiramente reformada e mobiliada para servir de centro administrativo diocesano. O centro é atualmente dirigido pelo Pe. Francisco Ferreira.
No campo social continuam os trabalhos, quase corriqueiros, realizados pelas várias pastorais e movimentos (Legião de Maria, Vicentinos, Renovação Carismática Católica, Pastoral de Saúde) em toda a diocese, visitando os doentes, distribuindo alimentos e roupas, cuidando das crianças, etc. Entre os trabalhos mais específicos e surgidos durante o atual governo estão os serviços da Pastoral da Criança (em união com a CNBB) e a pastoral social que se esforça no sentido de organizar melhor e de, inclusive, realizar o protesto anual – ainda muito tímido – denominado “Grito dos Excluídos”.
De mais especifico, no campo social, podemos citar: a fundação de creches, em cidades pequenas (Santa Cruz da Venerada, Dormentes, Lagoa de Fora e bairro S. Gonçalo [Petrolina]) com a ajuda de fiéis alemães; a construção, com a participação da Pastoral Familiar, da “Casa de Passagem Bom Samaritano” (destinada aos viajantes pobres que passam por Petrolina); o trabalho desenvolvido pelos servos da Caridade, em Salgueiro, isto é, pastoral do menor deficiente (PROAC – Projeto de Assistência à Criança e ao Adolescente), Creche N.Sra. Perpétuo Socorro, Abrigo Israel (casa de passagem), Lar S. Vicente, Projeto Ana Ataíde (acolhida a crianças rejeitadas pelas famílias), lactário (com leite de soja produzido por vaca mecânica), profissionalização de menores, construção de açudes e cisternas na zona rural; continuam as realizações sociais promovidas pela irmãs salesianas, em Petrolina e com o apoio de muitos, através do PETRAPE (instituição fruto do trabalho da Irmã Dourado) e do CEMAM, instituições voltadas para a promoção de menores.
Um evento de destaque foi à realização do COMIPE (Congresso Missionário de Petrolina). Realizado em outubro de 1995. Este congresso contou com a presença do núncio apostólico da época (Alfio Aradizzarda) e dos cardeais D. Lucas Moreira Neves (da Bahia) e D. Ivo Lorscheider (de Aparecida – São Paulo). Este ultimo aproveitou a oportunidade, para presentear a diocese de Petrolina com uma imagem de N. sra. Aparecida, trazida do Santuário Nacional de Aparecida, em S. Paulo.
Além do Núncio Apostólico e dos cardeais, participaram do COMIPA os bispos da região Nordeste II. Eles aproveitaram a oportunidade para realizar em Petrolina o seu encontro anual.
Um memorial à realização do COMIPA foi à construção de uma cruz em cimento armado, ao lado da Catedral. A cruz se somou ao conjunto formado pela Catedral e a Concha Acústica no centro da cidade de Petrolina.
Uma novidade no atual governo diocesano foi o crescimento da espiritualidade carismática católica. Acompanhando uma tendência nacional, este modo de vivenciar a fé instalou-se em toda a diocese e hoje conta com um grandioso número de participantes. Além de enfatizar uma experiência de fé – em alguns sentidos – bastante próxima às exigências do chamado pós-modernismo, os carismáticos desenvolvem também ações sociais de tipo assistencial aos mais pobres. Os carismáticos constituem atualmente uma força expressiva na ação evangelizadora diocesana.
Um grande esforço também tem sido feito na produção de uma história diocesana. Ciente da necessidade dos fiéis e da população em geral conhecer a caminhada da igreja no território diocesano, o bispo tem incentivado a pesquisa e a escrita da história. São já vários os frutos nesse sentido e os diocesanos já podem contar com a motivação que somente uma leitura crítica da história pode dar.
Desde 2006 a comunidade diocesana está vivenciando um clima especial de missão com a realização das Missões Populares. De uma ponta a outra do território diocesano acontecem retiros, encontros e movimentos missionários como sinal do esforço de melhor vivenciar o chamado de Cristo para construir o Reino de Deus.
D. Paulo teve três Vigários Gerais: o Mons. Gonçalo Pereira Lima, o mons. Beranrdino Padilha da Luz. O atual é o Mons. Antônio Malan de Carvalho que é reitor do Seminário S. José e compositor de música religiosa.
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